segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

aiaiaia

esse blogue...por que ele existe?

será que alguém lê?

vixi....

Um blogue em crise....hahahah

Vou postar algo logologologo

algologoalgologoalgologo

sábado, 5 de junho de 2010

http://edeuscriouamulher.blogs.sapo.pt/

Só de Zica

Há um ano e meio sem mexer nesse blogue.
E aqui estou de volta.
Para mexer e remexer, na dúvida de alguém ler.
Alçar vôos, planar, mergulhar.
Um dia de sol. E logo sairei para a praia de bicicleta. E logo irei ter com o MAR. O mar.

Minha atividade em Blogues estava entre o Blogue do grupo L.E.G.U.M.E. palhaços e do coletivode pesquisa Ospália.
www.legumepalhacos.blogspot.com e www.ospalia.blogspot.com

agora voupegar a minhabcicleta. Com licença.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Oficina de Palhaço/Clown

Domingo de sol, no NEFA (Núcleo Experimental de Formas Animadas), encontro vários colegas de teatro de Itajaí e algumas pessoas que não conhecia. Aparece um homem entroncado, baixinho, um pouco calvo, com sobrancelhas grossas e um olhar nu. Pepe Nunes chama a todos para fazer um círculo, enrola uma folha de jornal que formando uma espécie de bastão seria a nossa companheira/carrasca durante os dias seguintes toda vez que alguém chegasse atrasado ou que por alguma desatenção cometesse um erro nos exercícios levaria uma generosa jornalada. Primeira lição... O palhaço se expõe e se deixa afetar.

Cada um a sua vez, faz algo bem feito logo de inicio, no meio do círculo, e somos em seguida aplaudidos pelos colegas. Os exercícios vão aparecendo, uma maneira de pular corda em que cada integrante do grupo é necessário, uma variação de o rei mandou só que menos déspota chamada “Jack falou”, o “Flick Flack” com ritmo e concentração em mais de uma coisa ao mesmo tempo e se algum(a) infeliz cometesse por desatenção um erro, lá vinha uma bela jornalada. Em meio a tudo isso aprendemos que o palhaço trabalha com a genitália , com o estômago, com o coração e com um pouquinho do cérebro apenas o suficiente para não ser alienado e não ser manipulado pelos outros. Que o 3 é o número sagrado do palhaço, e que freqüentemente uma gag se repete três vezes antes de se concluir.Que a lógica do palhaço é ir sempre pelo mais complicado sem ter consciência disso.

Eu, num exercício de narração improvisada que não é mencionado no texto.

O trabalho com o nariz nos conduzia para improvisações em frente a um público, o que nos deixava num grau altíssimo de exposição. A menor máscara do mundo é a que menos esconde e a que mais revela. Pepe me chama, vou para trás do biombo coloco um chapéu e um nariz vermelho. Respiro fundo. Sei que tenho que deixar e mente aberta para o que vai acontecer dentro de alguns instantes. Bato no tambor pedindo autorização para entrar. Saio do biombo, paro em frente aos meus colegas, encaro eles, e procuro em seus olhares revelar o meu olhar, estou com um nariz de palhaço. Abro os braços num sinal pedindo a aceitação através de aplausos...recebo muitos aplausos, bravos, gritos de lindo e gostosão...me deixo afetar. E recebo muita energia, embora teve momentos em que me fechei , a emoção estava à tona. O público pode ver quando me fechei em couraças invisíveis ou me permiti ser afetado pelas circunstâncias. Depois saio e antes de ir embora um até logo, pois o palhaço nunca diz adeus e sim até mais.

Os dias passam as jornaladas são freqüentes, mas há um progresso nos exercícios. O grupo vai ficando íntimo e trabalhando o ridículo em cada um. E há tanto de ridículo no ser humano.

Eu e o Osmar do grupo Porto Cênico, no exercício de narração improvisada
Aparece uma cadeira no curso e ela nos convida para mais um enfrentamento. O jogo com a platéia a partir de uma cadeira, sem gags pré-concebidas, sem narrações fenomenais, sem couraças. O convite é aceito, no entanto, manter os quinze minutos de exercício sem inventar escudos para se proteger na fragilidade da exposição, nos deixa transtornados, afetados e desesperados. Procurar algo para se segurar é a primeira coisa que lhe ocorre na solidão da cadeira. Respirar é essencial, jogar com os olhos necessário, mostrar o palhaço é fundamental. A menor máscara do mundo é a que menos esconde e...
Por incrível que pareça toda essa exposição é boa, quando você percebe que os observadores estão rindo que de alguma maneira eles compartilham daquele momento contigo você se sente confortável no desconforto, e você não sabe se quer ficar ou ir embora,mas o palhaço quer ficar e ele fica e quando está acabando o tempo ele fica desesperado querendo alongar o tempo ganhando mais “dez miléssimas” de segundo.
Pepe sugere então que se imite a Gisele Bündchen, uma galinha, ou que se execute algumas outras ações, o que todos fazem com uma proeza ridícula.
E também existe aquele ator que quer sair o quanto antes da cadeira, esse começa a ganhar segundos e minutos, a todo o momento, aumentando o seu desconforto e provocando risos nos colegas de curso. Depois saio e antes de ir embora um até logo, pois o palhaço nunca diz adeus e sim até mais.
Assistimos a alguns filmes, recebemos material e referências para estudo e descobri até uma organização internacional, a palhaços sem fronteiras (http://www.clowns.org/).
O tempo que nunca deixa de bater contra os que esqueceram como se vive, não nos atingia, nos tornamos crianças, verdadeiras doutoras em não conhecer o tempo. Brincávamos numa íntima entrega.

Eu e Guilherme da Cia. Mutua, no exercício de narração improvisada
Vivemos mais um enfrentamento após mais alguns exercícios. Preparei uma música para apresentar, a melhor que podia apresentar para meus colegas, cada um tinha a sua. Em traje social vínhamos individualmente apresentar, no entanto, a surpresa (a surpresa que gera o riso). Havia pessoas em cena, elas interferiam na nossa apresentação de maneira boa ou má, e nos deixavam constrangidos ou extasiados.
O riso foi pedra fundamental da semana. Rimos dos outros e de nós mesmos. Rimos das circunstâncias. Rimos das rimas e dos ritmos. E o riso extravasa, enfrenta e substituía lágrima. Preparamos a nossa apresentação para a sexta-feira a noite, no “Aldeia Palco Giratório”, agora uma platéia que não era nossos colegas de curso, foi gostoso demais. Valeu a pena até mesmo por que a alma do palhaço não é pequena, então, sempre vai valer a pena. A menor máscara do mundo é... Depois saio e antes de ir embora um até logo, pois o palhaço nunca diz adeus e sim até mais.
A sexta-feira que é o dia do alívio no nosso sistema de cotidiano opressor, para nós havia se tornado no dia de se despedir de Pepe. Mas não foi um adeus, foi sim um até logo, pois, o palhaço sempre quer voltar...


Pepe Nunes, no espetáculo Bom Apetite

domingo, 7 de setembro de 2008

O que é Yoga?

Escrevi esse princípio de texto e resolvi postar...





Yoga é buscar o equilíbrio. É caminhar em direção á paz. É cultivar o amor.
No Hatha Yoga praticamos através de ásanas o que nos é próprio praticar na vida. Por exemplo, o diálogo entre relaxamento e tensão que resulta em equilibrio, a atenção no momento presente, diminuição das oscilações da mente, o equilíbrio, a paz e o amor.
Por vários motivos o homem deixa de praticar essas coisas na vida e se por um acaso ele acha um outro método de praticar essas coisas fora dos variados métodos que a cultura indiana desenvolveu isso não desmerece seu caminho como um ser que busca um encontro consigo mesmo, uma religião ou re-ligação com o seu mistério.
Yoga não é fuga, não é um estado de ser morno, é preferível ser frio ou quente que ser morno. O que se busca é um ser equilibrado, que possa estar nos variados momentos da vida sem perder o contato consigo mesmo.
Por isso praticamos Yoga, para nos aproximarmos de nós mesmos.
É estranho pensar que cada ser da humanidade precisa dedicar a sua vida para se encontrar. Onde será que nos perdemos?

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

"Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial.

The Ancient of Days; Willian blake(1794)



"Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial. Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão. Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui para diante vai ser diferente."

(Carlos Drummond de Andrade)


A parte a seguir da postagem foi postado no http://ideotario.blogspot.com/ ,e foi fornecida por Fernando Correia de Oliveira, jornalista e investigador do tempo.

2008 – Ano Internacional do Planeta Terra
ano bissexto



O ano 2008 da era vulgar, ou de Cristo, é o 8.º do século XXI e corresponde ao ano 6721 do período juliano, contendo os dias 2 454 467 a 2 454 832

O dia 14 de Janeiro corresponde ao dia 1 de Janeiro do calendário juliano

O ano 7517 da era bizantina começa no dia 14 de Setembro

O ano 5769 da era israelita começa ao pôr do Sol do dia 29 de Setembro

O ano 4645 da era chinesa (ano do rato) começa no dia 7 de Fevereiro

O ano 2784 das Olimpíadas (ou 4º da 696ª), começa no dia 14 de Setembro, ao uso bizantino

O ano 2761 da Fundação de Roma «ab urbe condita», segundo Varrão, começa no dia 14 de Janeiro

O ano 2757 da era Nabonassar começa no dia 21 de Abril

O ano 2668 da era japonesa, ou 20 do período Heisei (que se seguiu ao período Xô-Uá), começa no dia 1 de Janeiro

O ano 2320 da era grega (ou dos Seleucidas) começa, segundo os usos actuais dos sírios, no dia 14 de Setembro ou no dia 14 de Outubro, conforme as seitas religiosas

O ano 2046 da era de César (ou hispânica), usada em Portugal até 1422, começa no dia 14 de Janeiro

O ano 1930 da era Saka, no calendário indiano reformado, começa no dia 21 de Março

O ano 1725 da era de Diocleciano começa no dia 11 de Setembro

Os anos 1429 e 1430 da era islâmica (ou Hégira) começam ao pôr do Sol dos dias 9 de Janeiro e 28 Dezembro

Em Taiwan, e vem nos bilhetes de identidade, contam como ano zero o da Fundação da República da China (1911)

O calendário Bahá'í, constituído por 19 meses de 19 dias cada

Seja qual for o Calendário por que se reja, aproveite bem o Tempo, pois como diz o primeiro gramático português, o Padre Fernão de Oliveira, "Todas as coisas têm o seu tempo; e os ociosos o perdem". Carpe diem... et noctem


Fernando Correia de Oliveira é jornalista e investigador do tempo. Está em:
Fernando Correia de Oliveira.com
Observatório dos Relógios Históricos de Lisboa
Cidadania LX

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Um homem de teatro


" Contra toda a lógica, continuo a fazer planos como se fosse viver eternamente. Meu espírito continua jovem. Não tenho medo da morte, mas viver é delicioso demais".

.
Paulo Autran




Quem vai fazer o papel que era dele?

Como o setor está entregue à própria sorte pelos governos, será imensa a falta da “autoridade cênica” que era Paulo Autran

Oswaldo Mendes

Há 40 anos, desde que o conheci, a sua voz ecoa em mim: “Sou apenas um homem de teatro. Sempre fui e sempre serei um homem de teatro. Quem é capaz de dedicar toda a sua vida à humanidade e à paixão existentes nestes metros de tablado, esse é um homem de teatro.” Era assim que Paulo Autran se apresentava em Liberdade, Liberdade nos idos de 1965. Palavras baseadas em textos de dois atores franceses, Louis Jouvet e Jean-Louis Barrault, tiradas do livro Je Suis Homme de Théatre. Palavras que sintetizam a vida e a carreira desse que ficará para sempre como um homem de teatro, dos maiores deste País.

O que não é pouco quando se vive num país que perde a cada dia o seu rosto e cujo teatro, mais que nunca, sobrevive à própria custa e debate-se, ele também, em profunda crise de identidade. Não perdemos apenas um grande ator. Perdemos um homem de teatro. Uma perda irreparável que leva a reflexões dolorosas sobre o estado a que foi reduzida a profissão de ator de teatro no Brasil. Ator de teatro soa redundante, considerando que só se é ator, no sentido que Paulo Autran nos ensinou, no teatro. No cinema ou na televisão, o ator é visita, é passageiro em trânsito, por mais que ali permaneça.


O que se convencionou chamar de “ator de televisão” ou “ator de cinema” é apenas uma forma de identificar o local de trabalho, eventual ou duradouro, de alguém a quem é dado um personagem num filme ou numa novela. Por isso, são risíveis, para dizer o mínimo, esses cursos de ator para televisão e para cinema. E temerários os “métodos de interpretação” usados para obter de um ator comportamento violento, como foi submetido Wagner Moura nas “preparações” para a filmagem de Tropa de Elite. O mestre Stanislavsky (1863-1938) deve ter se revirado de indignação - as suas técnicas de interpretação foram substituídas pelas “técnicas” de um policial, e muito semelhantes a métodos de tortura. Wagner foi submetido a um massacre psicológico, em que não faltou referência a uma violência contra a sua própria filha, para reagir com um murro ao seu, melhor chamá-lo assim, “instrutor” e “construir” seu personagem. Bom ator que é, Wagner Moura certamente dispensaria o “tratamento de choque” - ou a “pedagogia da humilhação”, como definiu seu instrutor policial - para interpretar o capitão Nascimento. O exemplo, porém, não é exceção, é regra. O cinema está cheio de casos parecidos.


A rigor, e pela necessidade às vezes exagerada de verossimilhanç a, nem o cinema nem a televisão precisam do ator. E quando precisam vão ao teatro buscá-lo. Não é preconceito. Trata-se de uma constatação objetiva. O neo-realismo italiano, o Cinema Novo e os recentes filmes brasileiros dão inúmeras provas de que se pode prescindir do ator, stricto sensu, para criar obras inspiradas e renovadoras como Barravento, de Glauber Rocha, ou Cidade de Deus, de Fernando Meirelles. Cinema e televisão não são territórios do ator - Paulo Autran tinha essa consciência, o que não o impediu, quando lhe interessou, de fazer filmes e novelas com resultados memoráveis. A verossimilhanç a, que desde Aristóteles se pede ao teatro, está mais na narrativa que no ator.


Quando Paulo Autran subia ao palco e dizia que era Macbeth ou Coriolano, a platéia aceitava. E ele não precisava “preparar” os personagens saindo pelas ruas a matar os seus desafetos e a oferecer as suas carnes num banquete macabro. No cinema e na televisão, a verossimilhanç a física, que confunda ator e personagem, às vezes é quase uma obsessão. Já a narrativa, infelizmente, nem sempre é verossimilhante. Para entender melhor essas diferenças, há um excelente exemplo dado pelo próprio cinema: Ricardo III, de Al Pacino, que disseca o processo de criação do ator, onde se vêem claramente as fronteiras da verossimilhanç a na narrativa e na interpretação. O filme é a exceção que confirma a regra.

O que isso tem a ver com a perda irreparável de Paulo Autran? Tudo. Sem a presença física de sua autoridade como “apenas um homem de teatro”, ficará difícil estabelecer, em nível razoável, uma reflexão serena sobre o ator e sobre o teatro. Mais ainda neste momento em que o teatro foi entregue à sua própria sorte pelos governos. Em nenhum país o teatro sobreviveu sem o aval e o apoio da sociedade, representada nos poderes constituídos.

No caso de São Paulo, que rende justas e sentidas homenagens ao mais paulista dos cariocas, o teatro há muito deixou de ocupar os interesses dos seus governantes. Seguindo a trilha dos seus antecessores, José Serra privatizou até teatros públicos como o Sérgio Cardoso e o São Pedro, numa cidade e num Estado que tem tão poucos (contam-se nos dedos) teatros públicos. Privatizou sim, apesar do artifício jurídico empregado, com a criação de entidades públicas de direito privado ou coisa que o valha, e do discurso da busca de eficiência. O teatro, incluindo as suas edificações, é um bem imaterial, é investimento permanente, não se compara a estradas e nem persegue a eficiência contábil de uma auto-estrada. Ao mesmo tempo, alguém já se perguntou há quanto tempo não se constrói um teatro público na cidade de São Paulo - tirando obras faraônicas e megalômanas (agora mesmo se diz que o secretário da Cultura do Serra já tem um na manga do colete)? Por que não pensar em teatros como os bons projetos da década de 1950, que nos deram o João Caetano, o Paulo Eiró e o Arthur Azevedo? Teatros que foram inaugurados quando Paulo Autran mal começava a sua carreira de ator. De ator de teatro, apenas. Nós, seu público, seus amigos e discípulos, temos o que chorar com a sua ausência. Que não se veja nos olhos dos que nos governam nenhuma lágrima. Se depender deles, não haverá nesta cidade, neste Estado e neste País ninguém que possa se dizer, como Paulo Autran, apenas um homem de teatro.

Num dos momentos inesquecíveis de Liberdade, Liberdade, Paulo Autran interpretava o discurso de Marco Antonio, em Júlio César, de Shakespeare. Ele terminava com uma indagação que tomo emprestada para adaptá-la à nossa reflexão:

“Este era um homem de teatro.
Como ele, que outro haverá?”

Oswaldo Mendes é jornalista, escritor, diretor, ator e dramaturgo

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Respirar

Peça Dinossauros no primeiro Festival Brasileiro de Teatro de Itajaí.Imagem captada por Samara Zukoski.
Jogaram uma pedra na tranqüilidade do lago.
O lago comeu-a.
Sorriu ondulações.
Voltou a ficar tranqüilo.
José Hermógenes

sábado, 25 de agosto de 2007

Ainda somos os mesmos e vivemos, como nossos pais?


Venho escutando "O Teatro Mágico" frequentemente.
Música, teatro,poesia,circo.... que combinação hein!?
Quando escuto o trabalho deles sinto que não estou sozinho,
e é uma sensação irmã das que sinto quando estou com o PRANA(nosso grupo de teatro) e com o "Nãoprecisafalarmaisnada"(outro grupo de teatro que participo),
quando converso com meu amigo de Blumenau, ou com jovens que tem a mesma coragem que a gente tem.
Coragem de se encarar e encarar os outros;
coragem para ser fraco e coragem para ser forte.
Coragem para amar a céu aberto.
Com pequenas atitudes, essa juventude substitui os campos de batalha,
Por outro campo.
Um campo onde um garoto esqueceu os sapatos e se lambuzou com a terra e com o próprio suor, numa tarde de inverno com sol e vento.

"Camarada d'onde vem essa febre
Nossa alegria breve, por enquanto nos deixou...
Camarada viva a vida mais leve
Não deixe que ela escorregue
Que te cause mais dor"
(Trecho da música camarada dágua)



Para quem quiser conferir melhor o pessoal, o youtube está saturado de vídeos e o orkut de comunidades.
Também tem essa página com as músicas: http://palcomp3.cifraclub.terra.com.br/oteatromagico/

E o sitio oficial:
http://www.oteatromagico.mus.br/index2.php

E os blogues:
http://www.oteatromagico.mus.br/index2.php?blog=1
http://www.teatromagico.blogger.com.br/

Aí vai a letra de uma canção deles:

A pedra mais alta

Me resolvi por subir na pedra mais alta
Pra te enxergar sorrindo da pedra mais alta
Contemplar teu ar, teu movimento, teu canto
Olhos feito pérola, cabelo feito manto

Sereia bonita sentada na pedra mais alta
To pensando em me jogar de cima da pedra mais alta
Vou mergulhar, talvez bater cabeça no fundo
Vou dar braçadas remar todos mares do mundo

O medo fica maior de cima da pedra mais alta
Sou tão pequenininho de cima da pedra mais alta
Me pareço conchinha ou será que conchinha acha que sou eu?
Tudo fica confuso de cima da pedra mais alta

Quero deitar na tua escama
Teu colo confessionário
De cima da pedra não se fala em horário
Bem sei da tua dificuldade na terra
Farei o possível pra morar contigo na pedra

Sereia bonita descansa teus braços em mim
Não quero tua poesia teu tesouro escondido
Deixa a onda levar todo esboço de idéia de fim
Defina comigo o traçado do nosso sentido

Quero teu sonho visível da pedra mais alta
Quero gotas pequenas molhando a pedra mais alta
Quero a música rara o som doce choroso da flauta
Quero você inteira e minha metade de volta